06/09/2015

O NINHO E AS CICLAMES

Inverno, 6 set. Véspera do feriado nacional da Independência do Brasil. Um dia frio mas de muita paz, no aconchego do lar. A primeira imagem do dia vem da janela do meu quarto: um vaso de flores vermelhas. Ganhei da amiga Elzi, há três meses, no meu aniversário. São as flores do inverno, também conhecidas como flores do gelo, de nome popular Ciclames (assim me assegurou minha florista favorita, a Elenir). Alguns metros separam o vasinho da minha imponente roseira Príncipe Negro, escolhida por uma menina canário para fazer ninho. Eu e Tobinho (o poodle da família) assistimos as incontáveis aterrissagens e decolagens da "menina", trazendo em cada viagem delicados pedaços de galhos de plantas e poucos centímetros de linha de costura ou tear.
Fotografei as flores e o ninho antes de ajudar mamãe na preparação do almoço, cujo prato principal exalava o agradável tempero que preparei com capricho para dois pedaços de filé de peito de frango, na véspera. Depois de agradecer em oração pelas nossas vidas e por não nos faltar adoração por Deus, que nos permite ter à mesa o que falta para muitos, comemos em silêncio sagrado o nosso bom feijão com arroz caseiro, o filé feito por mim, depois da salada colorida pelo verde da alface, do pepino, da azeitona, pelo roxo da berinjela e um pouquinho de atum que dividimos em partes iguais.














Descrição das imagens: o ninho entre folhas e espinhos da roseira, para predador algum ameaçar a segurança do lar da menina canário, e as Ciclames vermelhas.

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